Atualizado em: 14/04/2021 15:01
Doses aplicadas
Cronograma de vacinação
Público Alvo
Trabalhador de saúde, indígenas e quilombolas
Acima de 90 anos
Entre 85 e 89 anos
Entre 80 e 84 anos
Entre 77 e 79 anos
Entre 75 e 76 anos
Entre 72 e 74 anos
Entre 69 e 71 anos
68 anos
Profissionais de segurança pública e administração penitenciária
Profissionais da educação a partir de 47 anos
67 anos
Entre 65 e 66 anos
Entre 63 e 64 anos
Entre 60 e 62 anos
Data
17 de janeiro
08 de fevereiro
12 de fevereiro
27 de fevereiro
03 de março
15 de março
19 de março
26 de março
2 de abril
5 de abril
10 de abril
12 de abril
21 de abril
29 de abril
6 de maio
Vacina, o futuro no combate ao coronavírus
Veja as perguntas mais comuns
As vacinas contra a COVID-19 que foram aprovadas pela ANVISA, até o momento, para uso emergencial no Brasil são das Farmacêuticas Sinovac/Butantan e AstraZeneca/ Fiocruz que recomendam sua utilização em pessoas a partir de 18 anos de idade e que não tenham contraindicações médicas (confira os tópicos com informações sobre cada uma). Considerando a disponibilidade limitada de doses das vacinas faz-se necessária a definição de grupos prioritários para a vacinação. Nesse cenário os grupos de maior risco para agravamento e óbito, além da força de trabalho para manutenção do funcionamento dos serviços de saúde e dos serviços essenciais serão priorizados. É importante respeitar o cronograma da campanha de vacinação, esperando o momento indicado para o público-alvo do qual você faz parte. Confira informações sobre as fases da campanha no site https://vacinaja.sp.gov.br/.
Sim. A vacinação é recomendada para todas as pessoas aptas a receber o imunizante, inclusive as que já tiveram COVID-19. Embora a maioria das pessoas que tiveram COVID-19 tenham gerado resposta imune, nem sempre essa resposta é protetora e/ou duradoura. Portanto, as pessoas que tiveram COVID-19 deverão receber a vacina. Entretanto, recomenda-se o adiamento da vacinação nas pessoas com sintomas respiratórios até a recuperação clínica total - pelo menos quatro semanas após o início dos sintomas ou quatro semanas a partir do primeiro resultado positivo do exame, mesmo que a pessoa estivesse assintomática (sem sintomas).
Não. Medidas como o uso da máscara e a higienização das mãos continuam fundamentais para evitar a transmissão do vírus. Por isso, todas as pessoas, inclusive as vacinadas, devem continuar seguindo as medidas de prevenção individual e coletiva.
Há diversas vacinas que precisam ser aplicadas neste modelo para que seja completado o chamado “esquema vacinal” e conferir a proteção adequada. Assim, as vacinas contra a COVID-19 utilizadas no país atualmente possuem esquema vacinal de duas doses, que deve ser completado, respeitando-se os intervalos entre as doses para obter a resposta imune esperada para a prevenção da doença.
Todas as precauções continuam ser necessárias sempre, independentemente da vacinação. Uso de máscara, higienização das mãos (com água e sabão ou álcool gel) e distanciamento social continuam fundamentais.
Não é recomendado o uso de vacinas diferentes, conforme indicam as bulas dos laboratórios (Butantan e Fiocruz). Portanto, o esquema vacinal deverá ser iniciado e concluído com a mesma vacina.
O desenvolvimento de uma vacina segue altos padrões de exigência e qualidade em todas as suas fases, o que inclui a pesquisa inicial, os testes em animais e humanos sob rigoroso protocolo de procedimentos éticos, até o processo de avaliação de resultados pelas agências reguladoras governamentais. Os estudos de segurança e eficácia são realizados antes do registro e aprovação das vacinas pelos órgãos regulatórios de um país - no caso do Brasil, é a ANVISA. Estudo de segurança avalia se a vacina provocará eventos adversos após sua aplicação, qual tipo e sua gravidade, ou seja, avalia quão segura a vacina é. Os estudos de eficácia tem o objetivo de avaliar se a vacina realmente protege da doença no público-alvo ao qual ela se destina, ou seja, aponta a capacidade de resposta imune.
Durante a campanha de vacinação, vários formatos de organização do processo de trabalho das equipes podem ser programados com o intuito de vacinar o maior número de pessoas do público-alvo, evitando aglomerações. Na primeira etapa da campanha contra COVID-19, recomendou-se realizar a vacinação dos profissionais de saúde nos próprios locais onde trabalham. Além disso, as equipes municipais se organizam para vacinar também pessoas nas próprias instituições de longa permanência onde vivem, assim como nas aldeias indígenas e comunidades quilombolas. Para demais públicos, como os idosos, as Prefeituras poderão organizar estratégias de vacinação diferenciadas, além da oferta do imunizante nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), para o alcance do público-alvo, evitar aglomerações e facilitar o acesso à vacina, como postos fixos e volantes, além do modelo drive thru. Consulte as orientações relacionadas ao seu município no serviço de saúde mais próximo de sua residência ou nos sites oficiais da Prefeitura da cidade onde você mora.
Pessoas com idade a partir de 18 anos e que pertençam aos grupos prioritários para vacinação. Em caso de dúvida sobre qualquer vacina, é fundamental consultar os serviços de saúde. É preciso respeitar o cronograma de vacinação indicado pelas autoridades de saúde. Em SP, as informações sobre a campanha estão disponíveis em: https://vacinaja.sp.gov.br/.
A vacina está contraindicada para pessoas que possuem hipersensibilidade a algum componente da vacina ou para pessoas que já apresentaram reação grave (anafilática) confirmada a uma dose anterior da vacina. Como precaução, para pessoas com doenças febris moderadas ou graves, recomenda-se o adiamento da vacinação até a melhora clínica. Pacientes que fazem uso de imunoglobulina humana devem ser vacinados com pelo menos um mês de intervalo entre a administração da imunoglobulina e a vacina. Quanto aos pacientes oncológicos (com câncer), transplantados e demais pacientes imunossuprimidos, os estudos de eficácia e segurança da vacina não foram avaliadas nesta população. No entanto, considerando que a vacina é de vírus inativado, é improvável que exista risco maior de eventos adversos; ainda assim, a decisão referente à vacinação deverá ser realizada pelo paciente em conjunto com profissionais dos serviços de saúde ou seu médico. A segurança e eficácia da vacina não foram avaliadas em gestantes, puérperas e lactantes. Para as mulheres nestas condições e que fazem parte de um dos grupos prioritários, a vacinação poderá ser realizada após avaliação cautelosa dos riscos e benefícios, com decisão compartilhada entre a mulher e o serviço de saúde ou seu médico. Em caso de dúvida sobre a vacina, é fundamental consultar os serviços de saúde.
O esquema vacinal completo é composto por duas doses. Conforme os estudos clínicos e indicação na bula, o intervalo entre a primeira e a segunda deve ser de 14 a 28 dias para aplicação da segunda dose.
Os anticorpos devem ter níveis adequados duas semanas após a segunda dose. Por ser uma vacina nova, ainda não está determinada a duração da resposta imune. O Butantan realiza estudos neste sentido.
Não foram registrados eventos adversos graves e de interesse especial após aplicação. O evento adverso mais comum observado durante os estudos clínicos foi dor no local da aplicação. Algumas pessoas apresentaram febre, dor muscular, náusea e dor de cabeça. Ocorreram reações alérgicas em apenas 0,3% dos participantes do estudo alguns dias após a aplicação e não foi observada reação anafilática (reação alérgica grave).
Sim. Como os vacinados demoram cerca de duas semanas para atingir níveis adequados de proteção após a segunda dose, mesmo que vacinado, se você estiver infectado poderá transmitir o coronavírus para outras pessoas. Para evitar a transmissão, é fundamental utilizar máscara, manter o distanciamento social e a higienização correta das mãos.
A orientação é aguardar a melhora dos sintomas. Recomenda-se o adiamento da vacinação nas pessoas até a recuperação clínica total e pelo menos quatro semanas após o início dos sintomas ou quatro semanas a partir do primeiro resultado positivo do exame, mesmo que a pessoa estivesse assintomática (sem sintomas).
Pessoas com idade a partir de 18 anos e que pertençam aos grupos prioritários para vacinação. Em caso de dúvida sobre qualquer vacina, é fundamental consultar os serviços de saúde. É preciso respeitar o cronograma de vacinação indicado pelas autoridades de saúde. Em SP, as informações sobre a campanha estão disponíveis em: https://vacinaja.sp.gov.br/.
Como ocorre com outras vacinas, a administração desta vacina deve ser adiada em pessoas que estiverem com alguma enfermidade febril aguda grave. Porém, a presença de uma infecção menor, como um resfriado e/ou febre de baixo grau não deve retardar a vacinação. Não há indicação para aplicação em crianças e adolescentes, pois ainda não há dados disponíveis sobre segurança e eficácia para estes públicos. Pacientes que fazem uso de imunoglobulina humana devem ser vacinados com pelo menos um mês de intervalo entre a administração da imunoglobulina e a vacina. Quanto aos pacientes oncológicos (com câncer), transplantados e demais pacientes imunossuprimidos, os estudos de eficácia e segurança da vacina não foram avaliadas nesta população. No entanto, considerando que a vacina é de vírus inativado, é improvável que exista risco maior de eventos adversos; ainda assim, a decisão referente à vacinação deverá ser realizada pelo paciente em conjunto com profissionais dos serviços de saúde ou seu médico.
A segurança e eficácia da vacina não foram avaliadas em gestantes, puérperas e lactantes. Para as mulheres nestas condições e que fazem parte de um dos grupos prioritários, a vacinação poderá ser realizada após avaliação cautelosa dos riscos e benefícios, com decisão compartilhada entre a mulher e o serviço de saúde ou seu médico. Em caso de dúvida sobre a vacina, é fundamental consultar os serviços de saúde.
O esquema vacinal é composto por duas doses. A segunda dose deve ser administrada 12 semanas após a primeira.
Os anticorpos devem ter níveis adequados duas semanas após aplicação da vacina. Por ser uma vacina nova, ainda não está determinada a duração da resposta imune.
As reações adversas mais frequentes reportadas nos estudos clínicos foram sensibilidade e/ou dor no local da injeção, dor de cabeça e/ou muscular e/ou na articulação, fadiga, mal estar, febre, calafrios e náusea. A maioria foi de intensidade leve a moderada e geralmente resolvida dentro de poucos dias após a vacinação. Em comparação com a primeira dose, as reações foram mais leves e menos frequentes após a segunda dose. Medicamentos analgésicos e/ou antitérmicos podem ser usados para proporcionar alívio das reações adversas após a vacinação.
Sim. Como os vacinados demoram cerca de duas semanas para atingir níveis adequados de proteção após a segunda dose, mesmo que vacinado, se você estiver infectado poderá transmitir o coronavírus para outras pessoas. Para evitar a transmissão, é fundamental utilizar máscara, manter o distanciamento social e a higienização correta das mãos.
A orientação é aguardar a melhora dos sintomas. Recomenda-se o adiamento da vacinação nas pessoas até a recuperação clínica total e pelo menos quatro semanas após o início dos sintomas ou quatro semanas a partir do primeiro resultado positivo do exame, mesmo que a pessoa estivesse assintomática (sem sintomas).